Conheça a experiência que a estudante de pedagogia Catarina Barreto, de 22 anos, fez em Uganda. Ela encontrou outros olhares e culturas.
Rose Busingye é uma enfermeira que cuida de pessoas aidéticas. Nesse dia ele me perguntou como estava a minha experiência e contei o que tinha visto. Ele me disse que a maioria das escolas na África são assim e que a escola dele, por não bater ou humilhar, é conhecida como uma escola fraca, ainda que os alunos façam bem os exames nacionais. A Escola da Rose é a mais bonita que já conheci! Foi feita por mulheres aidéticas, que trabalhavam quebrando pedra ou fazendo artesanato com papel. Elas pagaram 80% da construção da escola com o trabalho delas. No primeiro ano a instituição tinha cerca de 200 alunos. Agora, depois de 4 anos, tem por volta de 500. Elas decidiram construir a escola, pois queriam que os seus filhos entendessem o próprio valor. Cada detalhe foi feito para lembrar que Cristo nos chama agora e podemos dizer sim ou não.
Depois, o coordenador da Escola da Rose me convidou para acompanhar as professoras e ajudá-las a brincar com as crianças. O método delas é ensinar a ler e escrever com 3 anos. As crianças são alfabetizadas em inglês, pois as famílias não são todas da mesma região e falam várias línguas diferentes. Por isso – e outros motivos – demoram para resolver seus problemas, pois não se entendem.
Depois que voltei da África, entendi que a palavra que retratava a minha experiência era: MEMÓRIA! Porque sem me lembrar de Deus eu não poderia realizar essa missão. Mas, por causa do Seu amor, posso ir a qualquer parte do mundo para encontrá-Lo. E, sem isso, não seria possível viver tudo o que vivi naquele país.
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