Meu nome é Gusthavo Mariotto, tenho 21 anos e sou seminarista do Instituto Missionário São José, que tem por lema “Ir aonde a Igreja necessitar de nós, disponíveis ao projeto de Deus como São José”. Desde o primeiro ano de formação, o Instituto já nos envia a fazer experiências missionárias para cultivar em nós o seu carisma. Assim, gostaria de partilhar uma destas experiências, vivenciada por mim neste ano.
Entre os dias 17 e 24 de julho, a convite do Pe. Carlos Enrique, msj., e a pedido do Conselho Geral do Instituto, fui enviado a participar da Semana Missionária na Diocese de Jales (SP), junto aos padres, seminaristas e leigos dessa Igreja Particular, na cidade de Santo Antônio do Aracanguá (SP). Foram 8 dias de visitas ao Povo de Deus em todo o território da paróquia de Santo Antônio, que além da cidade, compreende território de Vicentinópolis, Major Padro, Guzolândia, também condomínios próximos, uma comunidade rural, empresas e repartições públicas.
Grandes graças aconteceram durante esta experiência, mas gostaria de partilhar a que mais me marcou e foi a minha força para toda essa semana. Confesso que quando parti para missão não estava muito bem espiritualmente, creio que o motivo tenha sido porque acabara de deixar a minha casa após alguns dias de férias e a saudade estava grande em meu coração. Tendo essa inquietude, durante a viagem para o primeiro dia de missão, eu fiz uma prece a São José, padroeiro do Instituto, suplicando que ele estivesse comigo nesta evangelização, dando-me as forças necessárias para fazer um bom anúncio do Reino.
Na segunda-feira quando iniciamos as visitas, algo sublime aconteceu, pois na primeira casa em que visitei, a senhora relatou que havia acontecido uma grande graça na vida dela por aqueles dias, pois a nora estava tendo complicações para dar à luz e ela resolveu fazer uma promessa a São José, dizendo que se o neto viesse ao mundo sem mais problemas, ele receberia o nome de José, e a graça foi alcançada pois o pequeno José nasceu sem mais dificuldades. Naquele momento, senti uma grande paz e alegria no meu coração, tive a certeza de que a minha visita aquela casa para ouvir o testemunho da presença do santo na vida daquelas pessoas, foi a maneira que os Céus encontraram para manifestar o que eu havia pedido durante a viagem, ou seja, São José estava ali.
Ao término da Semana Missionária, voltei para o seminário com a certeza de que, em meio às lágrimas e aos sorrisos, tristezas e alegrias, desesperos e testemunhos de fé entre uma casa e outra, a semente foi plantada. Muitas graças foram alcançadas, após esse tempo de missão, pois Deus deu esperança àquele povo da Diocese de Jales e a mim, além de recobrar o sentido da vocação e o ardor missionário.
Por POM
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