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A palavra “templo” é uma célula fecunda que constitui, juntamente a outras, a identidade cristã. É necessário compreender profundamente seu significado para atualizá-la aos dias de hoje
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“Simeão, movido pelo Espírito, foi ao Templo” (Lc 2,25-35)
A força renovadora da Palavra de Deus não está encerrada em um lugar e ou gestos rituais, como não estavam nos cultos e paredes do Templo de Jerusalém. Jesus está na vida, porque ele mesmo é a Vida! Daí a importância da missa dominical como um momento em que aprendemos a reconhecer Jesus e a nos reconhecer como partes de seu corpo e da sua presença.
Maria e José levam Jesus ao templo para apresentá-lo ao Senhor, mas eles nem têm tempo para entrar, pois os braços de um homem e de uma mulher imediatamente o disputam: Jesus não pertence ao templo, ele pertence ao homem. É nosso, de todos os homens e mulheres sedentos, daqueles que nunca param de procurar e sonhar, como Simeão; daqueles que podem ver além, como Ana, e se encantam diante de um recém-nascido, porque sentem Deus como o futuro.
Jesus é oferecido ao Pai: é imediatamente doado. E esse gesto será repetido infinitas vezes em sua vida luminosa. Jesus é e continua sendo um presente, torna-se um presente para o Pai, que faz dele uma dádiva para a humanidade.
Simeão estava esperando o consolo de Israel. Se você esperar, os olhos ficam atentos, penetrantes, alertas. “Eu vi a luz preparada para os povos”, diz Simeão. Mas qual luz emana de nós, pequenos filhos da terra? A luz é Jesus, luz encarnada, carne iluminada, história frutífera: Ele nos é oferecido!
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